sábado, 25 de julho de 2020

Observador e Observado



É muito claro e não é difícil de compreender que, quando alguém começa a observar-se seriamente, partindo do princípio de que não é um, mas muitos começam realmente a trabalhar sobre tudo isso que carrega dentro de si.
São obstáculos, tropeços, empecilhos para o trabalho de auto-observação Íntima os seguintes defeitos psicológicos: mitomania (delírio de grandeza, crer-se um Deus); egolatria (crença em um “Eu” permanente, adoração a qualquer espécie de Alter ego); paranóia (achar que sabe tudo, auto-suficiência, presunção, crer-se infalível, orgulho místico, pessoa que não sabe ver o ponto de vista alheio).
Quando se continua com a convicção absurda de que é “Um”, de que se possui um “Eu” permanente, torna-se mais que impossível o trabalho sério sobre “Mim mesmo”.
Quem sempre se crê um, uno, nunca será capaz de se separar de seus próprios elementos indesejáveis. Considerará cada pensamento, sentimento, desejo, emoção, paixão, afeto etc., como funcionalismos diferentes, imodificáveis, de sua própria natureza, e até se justificará ante os demais, dizendo que tais ou quais defeitos pessoais são de caráter hereditário.
Quem aceita a doutrina dos muitos eus compreende, à base de observação, que cada desejo, pensamento, ação, paixão etc., corresponde a um ou outro “Eu” distinto, diferente.
Qualquer atleta da Auto-observação íntima trabalha muito seriamente dentro do “Mim mesmo”, e se esforça por separar de sua psique os diversos elementos indesejáveis que carrega consigo. Se alguém de verdade e muito sinceramente começa a observar-se internamente, dividir-se-á em dois: observador e observado. Se tal divisão não ocorresse, é evidente que nunca daríamos um passo adiante na via maravilhosa do autoconhecimento.
Como poderíamos observar a nós mesmos, se cometêssemos o erro de não querer dividir-nos em observador e observado? Se tal divisão não ocorresse, é óbvio que nunca daríamos um passo adiante no caminho do autoconhecimento.
Indubitavelmente, quando esta divisão não sucede, continuamos identificados com todos os processos do “Eu” pluralizado. Quem se identifica com os diversos processos do “Eu” pluralizado, é sempre vítima das circunstâncias.
Como poderia modificar circunstâncias aquele que não conhece o “Mim mesmo”? Como poderia conhecer o “Mim mesmo”, quem nunca se observou internamente? De que maneira poderia alguém se auto-observar, se não se divide previamente em observador e observado?
Assim, ninguém pode começar a mudar radicalmente, enquanto não for capaz de dizer: "este desejo é um “Eu” animal, que devo eliminar"; "este pensamento egoísta é outro “Eu” que me atormenta e que necessito desintegrar"; "esse sentimento, que fere meu coração, é um “Eu” intruso que necessito reduzir a poeira cósmica" etc.
Naturalmente, isto é impossível, para quem nunca se dividiu em observador e observado. Quem toma todos seus processos psicológicos como funcionalismos de um “Eu” único, individual e permanente, encontra-se tão identificado com todos os seus erros, estão tão unidos ao “Mim mesmo” que perde, por tal motivo, a capacidade de separá-los de sua psique. Obviamente, pessoas assim jamais podem mudar radicalmente, são pessoas condenadas aos mais rotundos fracassos.

Tratado de Psicologia Revolucionária 
Samael Aun Weor

sábado, 11 de julho de 2020

Caras Mulheres do Universo

CARAS MULHERES DO UNIVERSO ☯️
Pare de decretar que são mulheres guerreiras; você deve aprender a viver na energia da mulher amorosa, a mulher que ama e se fortalece por tudo o que deseja. O Universo é muito sábio, se decretarem guerreiras, mais e mais lutas, mais e mais guerras virão. Lute para ter um parceiro, lute para conseguir um emprego melhor, lute para se manter em equilíbrio, lute para sair de uma doença, continue decretando mais e mais lutas e você terá mais e mais experiências que a deixarão com asas, com a alma e coração ferido, sejam mulheres de luz que vibram no amor. O amor realiza tudo em paz, em harmonia, em alegria, na bela dança da vida. A mulher guerreira carrega uma armadura pesada no corpo a vida toda, como estão suas costas? Há dor? dor nas costas, dor de cabeça, dor e mais dor. A mulher amorosa, a mulher de luz caminha sua vida de braços abertos, pronta para viver experiências de aprendizado através do amor e sua juba dançando com o vento, porque ela se conhece vivendo na frequência do amor. Sejam mulheres fortes, mulheres de luz, mulheres de amor, mas não mais mulheres guerreiras, para você, para todas as mulheres do planeta que precisam transmutar da guerra para A Paz. 

Para todas as mulheres que buscam Sabedoria e Amor! 

#Despertar
#Acordar
#Ser

quarta-feira, 13 de maio de 2020

EGO, PERSONALIDADE E ESSÊNCIA

Gnose: EGO, PERSONALIDADE E ESSÊNCIA





Ego, Personalidade e Essência, com esse tema vão dá início uma compreensão do "observar".


Então, nossa psicologia é dividida em 97% de Ego e apenas 3% de Essência, epersonalidade é apenas o veículo de manifestação do ego.


Ego é uma natureza inumana dentro de nós. Ele é conhecido como os defeitos psicológicos, Eu, Mim mesmo, Si mesmo, Sete pecados capitais, demônios vermelhos, legião... O Ego pertence a quinta dimensão da natureza, é uma energia densa e desordenada dentro de nós, as nossas trevas, os nossos problemas. Ele pensa, sente e age dentro de nós. Cada defeito, é como se fosse uma pessoa diferente dentro de nós. O defeito da raiva se manifesta totalmente diferente do defeito da preguiça, como da gula, como do orgulho, como do medo, como da inveja, e assim vai. São realmente os desejos infra-humanos que fazem parte de nossa psicologia e aprisiona tudo que há de melhor em nós, a Essência.

Personalidade é um corpo termo eletro-magnético,
pertence a quarta dimensão da natureza. Ela se forma do zero aos sete anos, e vai se fortificando com os hábitos da vida, os exemplos. Ela é filha do tempo, nasce se desenvolve e morre com o tempo, mas isso só depois da morte. Ela é como se fosse um molde específico para cada existência.

Essência é o que há de mais puro dentro de nós, a parte Divina dentro de nós, nossas virtudes. Temos apenas 3% de Essência
desperta, ainda assim, condicionados pelos agregados psicológicos, ou seja, pelo Ego. À medida que vamos desenvolvendo a Essência, vamos despertando a consciência, mas isso só acontece quando eliminamos os defeitos de dentro de nós. A Essência é da sexta da natureza, por isso é eterna.

Ex: Quando uma criança nasce, ela nasce pura (só os 3% de Essência), sem defeitos, o ego até já existe, mas não se manifesta devido que a personalidade ainda não está formada, à medida que a criança vai aprendendo a dizer não, vai se formando a personalidade e o ego surgindo.

Se não nos damos conta que esses defeitos existem dentro de nós, eles vão cada vez mais se robustecendo e dominando nossa essência. É preciso observá-los e eliminá-los para que nossa essência seja desengarrafada e assim nos tornemos conscientes.

Lembra Aladim e a lâmpada mágica? Isso é apenas um simbolismo a 
nossa psicologia, quer dizer que devemos limpar a lâmpada (personalidade) dos defeitos, para que a essência (gênio) possa se manifestar e fazer maravilhas.

Pois é, se muitos homens fazem coisas maravilhosas usando apenas 3% de Essência, imagine essa Essência crescendo, se desenvolvendo, se tornando 5, 10, 20, 50, 100%. 

PS: Normalmente não usamos os 3% de essência (pois eles estão engarrafados no ego), isso só acontece quando fazemos coisas que para os seres humanos é algo do "outro mundo”, principalmente no mundo de hoje, como quando somos capazes de ajudar as pessoas, perdoar, respeitar, fizer coisas com o coração e etc. Também os que fazem grandes inventos, grandes descobertas, as pessoas conscientes com o meio ambiente e outros.

A Transformação das Impressões



Este tema está relacionado com a questão da Transformação de Si Mesmo. Em nossos passados diálogos, muito dissemos sobre a importância que a vida em si mesma tem. Dissemos também que um homem é o que é sua vida e que esta é como um filme que, ao desencarnarmos, nós a levamos para revivê-la (de forma retrospectiva) no Mundo Astral, e que ao retornarmos, a trazemos para projetá-la outra vez sobre o tapete do Mundo Físico.
É claro que a Lei da Recorrência existe e que todos os acontecimentos se repetem, que tudo volta realmente a ocorrer tal como aconteceu, mais as consequências boas e más, e isso é óbvio.
Bem, agora o importante é conseguirmos a transformação da vida, e isso é possível se nos propomos, profundamente…
“Transformação” significa que uma coisa muda em outra coisa diferente. É lógico que tudo está submetido a mudanças.
Existem transformações muito conhecidas da matéria; ninguém poderia negar, por exemplo, que o açúcar se transforma em álcool e que o álcool (por sua vez) se converte em vinagre pela ação dos fermentos (esta é a transformação de uma substância molecular em outra substância molecular). Sabe-se, pela nova química dos átomos e elementos, que o elemento Rádio, por exemplo, se transforma lentamente em Chumbo.
Os alquimistas da Idade Média falavam da “Transmutação do chumbo em ouro”. Todavia, não aludiam sempre à questão metálica meramente física. Normalmente queriam indicar, com tais palavras, a transmutação do Chumbo – o da Personalidade – no Ouro do Espírito. Assim, pois, convém que reflitamos em todas essas coisas…
Nos Evangelhos, a ideia do homem terreno, comparado a uma semente com potencial de crescimento, tem o mesmo significado, como a tem também a ideia do renascimento, de um homem que “nasce outra vez”. No entato, é óbvio que se o grão não morre, a planta não nasce; em toda transformação existe morte e nascimento, ou morte e ressurreição.
Já se sabe que na Gnosis consideramos o homem como uma fábrica de três pisos que absorve, normalmente, três alimentos.
O alimento comum normalmente corresponde ao piso inferior da fábrica (nessa questão do estômago). O ar, naturalmente, está no segundo piso, pois está relacionado com os pulmões. E as impressões, indubitavelmente, estão associadas ao cérebro, o terceiro piso (isso é questão de “observação”, não é verdade, irmãos?).
O alimento que comemos sofre sucessivas transformações (isto é inquestionável). O processo da vida, em si mesma, por si mesma, é a transformação. Cada criatura do Universo, meus estimados irmãos, vive mediante a transformação de uma substância em outra. Um vegetal, por exemplo, transforma o ar, a água e os sais da terra em novas substâncias vitais, em elementos úteis para nós, como, por exemplo, as nozes, as frutas, as batatas, ou os limões, os feijões, as ervilhas etc. Assim, pois, tudo é TRANS-FOR-MA-ÇÃO.
Pela ação da luz solar, obtemos os variados fermentos da natureza. É inquestionável que o sensível filme da vida, que normalmente se estende sobre a face da terra, conduz toda a Força Universal rumo ao interior do mundo planetário em que vivemos.
Porém, cada planeta, cada inseto, cada criatura (e o próprio animal intelectual equivocadamente chamado homem) absorve e assimila determinadas forças cósmicas e logo as transforma e retransmite (inconscientemente às camadas inferiores do organismo planetário.
Tais forças, transformadas, estão intimamente relacionadas com a economia deste organismo planetário em que vivemos. Cada criatura, segundo sua espécie, transforma determinadas que, logo, retransmite ao interior da terra, para economia do mundo. Também as demais criaturas, as distintas espécies (as plantas etc.) cumprem a mesma função.
Sim, em tudo existe transformação. Assim, pois, a epiderme da terra é um órgão em transformação…
Quando comemos o alimento, tão necessário para a nossa subsistência, este é transformado (é claro, etapa após etapa) em todos esses elementos vitais, tão indispensáveis para a nossa própria existência.
Quem realiza dentro de nós esse processo de transformação das substâncias? O Centro Instintivo! Quão sábio é esse Centro! Realmente, nos assombramos com a sabedoria de dito Centro.
A digestão em si mesma, meus estimados irmãos, é transformação. Todos podem ver que o alimento inferido pelo estômago (ou seja, a parte inferior dessa fábrica de três pisos, que é o organismo humano) se transforma.
Se um alimento, por exemplo, passasse pelo estômago e não se transformasse, o organismo não poderia assimilar seus princípios (suas vitaminas, suas proteínas). Isso seria, simplesmente, uma indigestão. Assim, pois, conforme vamos refletindo nessa questão, chegamos a compreender a necessidade de passar por uma Transformação.
Está claro que os alimentos físicos se transformam. Mas há algo que nos convida muito à reflexão: não existe uma transformação, por exemplo, adequada das Impressões. Para o propósito da Natureza propriamente dita, não há nenhuma necessidade de que o animal intelectual, equivocadamente chamado homem, transforma realmente as impressões.
Porém, um homem pode transformar suas impressões por si mesmo, se possui, naturalmente, o conhecimento de fundo esotérico, e compreende o porquê dessa necessidade (resultaria magnífico transformar as impressões).
No terreno da vida prática, a maioria das pessoas crê que este mundo físico vai lhe dar exatamente o que anseia e busca, e eis aí, meus estimados irmãos, um tremendo equívoco. A vida, em si mesma, entra em nós, em nosso organismo, na forma de meras impressões.
O primeiro que realmente devemos compreender é o significado deste Trabalho Esotérico, relacionado intimamente com a questão das impressões. Que necessitamos transformar a vida? É verdade! E não se poderia realmente transformar sua vida se não se transformam as impressões que lhe chegam à mente. É urgente, pois, que os que leiam esta cátedra reflitam no que aqui estamos dizendo…
Não existe, realmente, tal coisa como a “vida externa” – e vejam vocês que estamos falando de algo muito revolucionário, pois todo mundo crê que o físico é o real, porém se formos um pouquinho mais a fundo, o que realmente estamos recebendo, a cada instante, a cada momento, são meramente IMPRESSÕES.
Vemos uma pessoa que nos agrada ou que nos desagrada, e o primeiro que obtemos são impressões dessa natureza, não é verdade? Isso não o podemos negar.
A vida é, digamos, uma sucessão de impressões (e não como creem muitos ignorantes ilustrados: uma coisa sólida, física, de tipo exclusivamente material): a realidade da vida são suas impressões, claro está que a ideia que estamos emitindo através desta gravação resulta certamente difícil de se capturar, de se apreender. Constitui-se num trabalhoso ponto de intersecção.
É possível que você que me estejam lendo tenha a certeza de que a vida que têm exista como tal, e não como suas impressões. Estão tão sugestionados pelo mundo físico que obviamente pensam assim.
A pessoa que vemos sentada, por exemplo, em uma cadeira, com tal ou qual traje de cor, aquele que nos sorri mais além, ou aquele outro que está tão sério etc., são para nós coisas reais, não é verdade? Porém se meditamos profundamente em tudo o que vemos chegaremos à conclusão de que o real são as impressões.
Estas, como já disse, chegam à mente através, é claro, das “janelas” dos cinco sentidos. Se não tivéssemos, por exemplo, olhos para ver ou ouvidos para ouvir, nem tato para tocar, nem olfato para cheirar, ou nem sequer paladar para saborear os alimentos que entram em nosso organismo, por acaso existiria para nós isso que se chama mundo físico? Claro que não, absolutamente não!
Então, pois, a vida nos chega na forma de impressões, e é aí onde existe a possibilidade de trabalhar sobre nós mesmos.
Ante tudo – se é isso que queremos fazer – pois, deve-se compreender o trabalho que devemos fazer. Se não fizéssemos esse trabalho de forma correta, como poderíamos conseguir uma transformação psicológica em nós mesmos? É óbvio que o trabalho que iremos realizar sobre nós mesmos deve ser sobre as impressões que estamos recebendo a cada instante, a cada momento.
E a menos que o apreendamos, que o capturemos etc., nunca ninguém compreenderia o significado do que no Trabalho é chamado de PRIMEIRO CHOQUE CONSCIENTE.
O Choque relaciona-se com essas impressões que são tudo quanto conhecemos do mundo exterior, que estamos recebendo, que tomamos como se fossem as verdadeiras coisas, as verdadeiras pessoas.
Necessitamos, então, transformar nossa vida, e esta é INTERNA. Ao querer transformar esses aspectos psicológicos de nossa vida, obviamente necessitamos trabalhar sobre as impressões – que entram em nós, é claro.
Por que nós chamamos ao trabalho sobre a transformação das impressões de Primeiro Choque Consciente? Por um motivo, meus queridos irmãos gnósticos, por um só motivo: porque, simplesmente, é algo que de nenhuma maneira poderíamos efetuar de forma meramente mecânica!
Isso jamais acontece mecanicamente. Necessita-se de um esforço autoconsciente. Está claro que um aspirante gnóstico que comece a compreender essa classe de trabalho, começa obviamente também a deixar de ser um homem mecânico, que serve exclusivamente aos interesses da Natureza; uma criatura absolutamente adormecida, que simplesmente não é mais que um “empregado da Natureza”, para os fins econômicos da mesma, os quais não servem, de modo algum, aos interesses de nossa própria Autorrealização Íntima.
Se vocês começam, agora, a compreender o significado de tudo quanto lhes está sendo ensinado neste texto… se pensam, agora, no significado de tudo quanto lhes é ensinado a fazer, digamos pela vida do esforço próprio (começando com a OBSERVAÇÃO DE SI MESMOS), sem dúvida verão, meus queridos irmãos gnósticos, que no lado prático do Trabalho Esotérico tudo se relaciona com a transformação das impressões e o resultado, naturalmente, das mesmas.
O trabalho, por exemplo, sobre as emoções negativas, sobre os estados de humor irritadiços, sobre a questão da Identificação, sobre a Autoconsideração, sobre os Eus sucessivos, sobre as Autojustificativas, sobre as desculpas e sobre os estados inconscientes em que nos encontramos… relacionam-se em tudo com a transformação das impressões e o que resulta disso.
Assim, convém, meus queridos irmãos gnósticos, que de certo modo o trabalho sobre si mesmo se compara com a dissecação, no sentido de que é uma transformação. Quero que vocês reflitam profundamente nisso, que compreendam, pois, o que é o Primeiro Choque Consciente. É preciso formar um “instrumento de mudança” no lugar de entrada da impressões; não esqueçam isso.
Se mediante a compreensão do trabalho você podem aceitar a vida como um Trabalho (realmente esotérico), então estarão em um estado constante de Recordação de Si Mesmos. Este estado de consciência de si mesmo os levará, naturalmente, ao terreno vivente da transformação das impressões, e assim normalmente (ou supranormalmente, melhor dizendo), ao de uma vida distinta, no que a vocês naturalmente diz respeito.
Ou seja, que a vida já não trabalhará mais sobre todos vocês, meus queridos irmãos, como o fazia antes. Vocês começarão a pensar e a compreender de uma nova maneira, e este é o começo, naturalmente, de sua própria transformação. Porque enquanto vocês seguires pensando da mesma maneira, tomando a vida da mesma maneira, é claro que não haverá nenhuma mudança em vocês.
Transformar as impressões da vida é transformar-se a si mesmo, meus queridos irmãos gnósticos, e só uma maneira de pensar inteiramente nova é que pode efetuá-lo. Todo esse trabalho, pois, dirige-se rumo a uma forma radical de transformação. Se não nos transformamos, nada se consegue.
Compreenderão vocês que a vida nos exige continuamente reagir. Todas essas reações forma nossa vida, nossa vida pessoal. Transformar a vida não é mudar as circunstâncias meramente externas. É mudar realmente as próprias reações.
Porém, se não vemos que a vida exterior nos chega como meras impressões que nos obrigam incessantemente a reagir – de uma forma, digamos, mais ou menos estereotipada –, não veremos de onde começa o ponto que realmente possibilite a mudança, e de onde é possível trabalhar.
As reações, que formam nossa vida pessoal, são quase todas de tipo negativo. Então, também nossa vida será negativa, não será mais que uma série sucessiva de reações negativas, que se dão como resposta incessante às impressões que chegam à mente.
Logo, nossa tarefa consiste em transformar as impressões da vida, de modo que não provoquem esse tipo de reações negativas a que estamos tão acostumados.
Porém, para consegui-lo, é necessário estarmos nos AUTO-OBSERVANDO de instante em instante, de momento em momento. Assim, as impressões não chegam de um modo mecânico, e isso equivale a começar a viver mais conscientemente.
Um indivíduo pode permitir, dar-se ao luxo, de que as impressões lhe cheguem mecanicamente, porém se não se comete semelhante erro, se transforma suas impressões, então começa a viver conscientemente. Por isso se diz que este é o Primeiro Choque Consciente.
O Primeiro Choque Consciente radica, precisamente, na transformação das impressões que chegam à mente. Se se consegue transformar as impressões que chegam à mente no próprio momento de sua entrada, sempre se pode trabalhar no resultado das mesmas. Está claro que ao transformá-las, evitamos que produzam seus efeitos mecânicos que sempre resultam ser desastrosos no interior de nossa psique.
Isso exige um sentimento definido, uma vibração definida do trabalho, uma valorização do ensinamento, o que significa que este trabalho esotérico deve ser levado até o ponto, por assim dizer, por onde entram as impressões, e desde onde são distribuídas – mecanicamente – a seu lugar de costume (pela personalidade), para evocar as antigas reações.
Quero que vocês vão entendendo um pouco mais. Vou tratar, digamos, de simplificar, a fim de que vocês possam entender. Porei um exemplo: se jogamos uma pedra a um lago cristalino, no lago vemos que se produzem impressões, e é a resposta às impressões dadas pela pedra (são as reações).
Estas se manifestam em ondas que vão desde o centro até a periferia, não é verdade? Bem, agora levem vocês, meus queridos irmãos gnósticos, este exemplo à mente. Imaginem-se, por um momento, como um lago. De pronto, aparece a imagem de uma pessoa e então a mente reage – as impressões são as que produzem a imagem que chega à mente; as reações são a resposta a tais impressões.
Se vocês jogam uma bola contra um muro, o muro recebe a impressão e vem a reação, que consiste em que, inconscientemente, a bola regressa a quem a enviou. Bem, pode ser que não chegue diretamente, porém de qualquer maneira a bola rebate e isso é reação, correto?
Bem, há impressões que não são muito agradáveis. Por exemplo, as palavras de um insultador não são, por certo, muito boas que se diga, não? Claro que poderíamos, digamos, transformar essas palavras do insultador.
Porém, sim, as palavras são como são, e então o que poderíamos fazer? Transformar as impressões que tais palavras nos produzem? Sim, isso é possível, e o ensinamento gnóstico nos ensina a cristalizar a Segunda Força (ou seja, o Cristo em nós), mediante um postulado que diz:
“Há que se receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes.”
Eis aqui, pois, o modo de transformar as impressões que produzem em nós as palavras de um insultador: “Receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes”.
Este postulado nos levará, naturalmente, à cristalização da Segunda Força (ou seja, o Cristo em nós), fará com que o Cristo venha a tomar forma em nós. É um postulado sublime, esotérico em 100%.
Agora, se do mundo físico não conhecemos senão as impressões, então o mundo físico propriamente não é tão externo como creem as pessoas. Como justa razão Immanuel Kant disse: “O exterior é o interior”. Então, pois, se o interior é o que conta, devemos transformar o interior: as impressões são interiores.
Assim, todos os objetos, as coisas, tudo o que vemos, existe em nosso interior na forma de impressões. Se, por exemplo, não transformamos as impressões, nada munda em nós. A luxúria, a cobiça, o ódio, o orgulho etc. existem na forma de impressões – dentro de nossa psique – e vibram incessantemente.
O resultado mecânico de tais impressões são todos esses elementos inumanos que levamos dentro e que normalmente os temos chamado de Eus (os eus, que em seu conjunto constituem-se no mim mesmo, no si mesmo, não é?).
Suponhamos que um indivíduo vê uma mulher provocativa e não transforma suas impressões. O resultado será que as mesmas – de tipo naturalmente luxurioso – exigem dele, pois, um desejo de possuí-la.
Tal desejo vem a ser o resultado mecânico da impressão recebida, e se plasma, vem a cristalizar, a tomar uma forma em nossa psique, converte-se em um agregado mais, ou seja, em um elemento inumano, em um novo eu de tipo luxurioso que vem a se agregar à soma já existente de elementos inumanos que, em sua totalidade constituem o Ego, o mim mesmo, o si mesmo.
Porém, vamos seguir refletindo: em nós existem a ira, a cobiça, a luxúria, a inveja, o orgulho, a preguiça e a gula: por quê? Porque muitas impressões chegaram a nós, a nosso interior, e nunca as transformamos.
O resultado mecânico de tais impressões, pois, foi a ira, foram os eus que ainda existem, que vivem em nossa psique, e que constantemente, pois, nos fazem sentir coragem.
A cobiça: indubitavelmente, muitas coisas despertaram em nós a cobiça; o dinheiro, as joias, as coisas materiais de todo tipo etc. Esses objetos chegaram a nós na forma de impressões.
Nós cometemos o erro de não haver transformado essas impressões, por exemplo, em outra coisas diferente: em uma admiração pela beleza, ou em altruísmo, ou em alegria pelo proprietário de tais ou quais coisas, enfim… e aí? Pois que tais impressões não transformadas, naturalmente, se converteram em eus de cobiça que agora carregamos em nosso interior.
No caso da luxúria, já disse que distintas formas de luxúria nos ferem na forma de impressões, e surgem, no interior de nossa mente, imagens digamos de tipo erótico, cuja reação foi a luxúria.
Como queira que então não transformamos essas ondas luxuriosas, essas vibrações luxuriosas, essas impressões, esse sentir luxurioso, esse erotismo malsão, ou não bem entendido – porque bem entendido, eu já disse que o erotismo é saudável –, naturalmente que o resultado não se faz esperar: foi completamente mecânico, nasceram novos eus dentro de nossa psique, de tipo mórbido, é claro.
Assim, hoje em dia nos cabe trabalhar sobre as impressões de ira, de luxúria, de inveja, de orgulho, de preguiças, de gula etc., (e outras tantas coisas). Também temos dentro os resultados mecânicos de tais impressões: feixes de eus briguentos e gritões que agora necessitamos compreender e ELIMINAR
Todo o trabalho de nossa vida versa, pois, em saber transformar as impressões e também em saber eliminar, digamos, os resultados mecânicos das impressões não transformadas no passado.
O mundo exterior, propriamente, não existe; o que existe é o interno. As impressões são interiores e as reações – com tais impressões – são de tipo completamente interior. Quem poderia dizer que está vendo uma árvore em si mesma? Não; estará vendo a “imagem da árvore”, porém não “a” árvore. A “coisa em si”, como dizia Immanuel Kant, ninguém a vê; vê-se a imagem da coisa, ou seja, surgem em nós as impressões sobre uma árvore, sobre uma coisa.
Estas são internas, são de dentro, são da mente. Se alguém, por exemplo, não faz uma modificação de suas próprias impressões internas, o resultado mecânico não se deixa esperar: é o “nascimento de novos eus” que vêm escravizar ainda mais nossa Essência, nossa Consciência; que vêm intensificar o sono em que vivemos.
Quando se compreende que realmente tudo o que existe dentro de si mesmo (com relação ao mundo físico) não são mais que impressões, compreende também a necessidade de transformar essas impressões, e ao fazê-lo, produz-se uma transformação total de si mesmo.
Não há coisa que mais doa, por exemplo, do que a calúnia ou as palavras de um insultador. Porém, se a pessoa for capaz de transformar as impressões que são produzidas em alguém tais palavras, estas ficam então como um cheque sem fundo.
Certamente, as palavras de um insultador não têm mais valor que o que lhe dá o insultado. Se o insultado não dá valor a essas palavras, as mesmas ficam se valor (repito: ainda que me seja cansativo, ficam como um cheque sem fundo).
Quando se compreende isso, transforma então as impressões de tais palavras, por exemplo, em algo distinto: em amor, em compaixão pelo insultador e isso naturalmente significa TRANSFORMAÇÃO.
Assim, então, necessitamos estar transformando incessantemente as impressões, não só as presentes, mas também as passadas. Dentro de nós existem muitas impressões – que cometemos o erro, no passado, de não haver transformado – e muitos resultados mecânicos das mesmas, que são os tais eus que agora há que se desintegrar, aniquilar, a fim de que a Consciência fique livre e desperta.
Quero que vocês reflitam profundamente no que estou dizendo: as coisas, as pessoas, não são mais que impressões dentro de vocês, dentro de sua mente. Se transformam essas impressões, transforma-se a vida de vocês.
Quando há, por exemplo, orgulho, isso tem por base a ignorância. De que se pode sentir orgulho uma pessoa? De sua posição social, de seu dinheiro ou do quê? Porém, se a pessoa, por exemplo, pensa que sua posição social é uma questão meramente mental, é uma série de impressões que chegaram à sua mente, impressões sobre seu estado social ou seu dinheiro.
Quando pensa que tal estado não é mais que uma questão mental, ou quando analisa a questão do dinheiro e se dá conta de que isso só existe na mente, na forma de impressões, as impressões que o dinheiro produz, é claro.
Se analisamos isso a fundo, se compreendemos realmente que o dinheiro e a posição social, e ademais não são mais que impressões internas da mente, pelo fato de compreender que são somente impressões da mente, há transformação das mesmas. Então, o orgulho por si mesmo cai, se colapsa, e nasce de forma natural, em nós, a humildade.
Continuando com esses processos de transformação das impressões, direi algo mais. Por exemplo, a imagem de uma mulher luxuriosa chega à mente, surge na mente. Tal imagem é uma impressão, obviamente. Poderíamos transformar essa impressão luxuriosa mediante a compreensão. Bastaria com que pensássemos em que a citada imagem é perecível, em que essa beleza é, portanto, ilusória.
Se nos lembrarmos por alguns instantes de que essa mulher vai morrer e que seu corpo se tornará pó no cemitério; se com a imaginação víssemos seu corpo em estado de desintegração, dentro da sepultura, isso seria mais que suficiente como para transformar essa impressão luxuriosa em Castidade. Assim, transformando-a, não surgiriam na psique mais eus de luxúria. Então, convém que mediante a compreensão transformemos as impressões que surgem na mente.
Creio que os estimados irmãos estão compreendendo que o mundo exterior não é tão exterior como normalmente se crê. É interior, pois, tudo o que nos chega do mundo; não são mais que impressões internas. Ninguém poderia enfiar uma árvore dentro de sua mente, ou uma cadeira, uma casa, ou um palácio ou uma pedra.
Ali, tudo, em nossa mente, não é mais que impressão, e isso é tudo. Impressões de um mundo que chamamos “exterior”, porém, realmente não é tão exterior como se pensa. Convém, então, que todos nós transformemos as impressões mediante a compreensão.
Outro exemplo: se alguém nos adula. Como transformaríamos a Vaidade que tal adulador poderia provocar em nós? Obviamente, os louvores, as adulações, não são mais que impressões que chegam à mente, e esta reage na forma de vaidade, porém se se transformam tais impressões, a vaidade se faz impossível.
Como se transformar, pois, as palavras de um adulador, essas impressões de louvores, de que forma? Mediante a Compreensão! Quando se compreende realmente que não se é mais que uma infinitesimal criatura em um rincão do universo, de fato transforma, pois, tais impressões de louvor ou de lisonja, em algo distinto.
Converte tais impressões, digamos, no que são: pó, poeira cósmica, porque compreende sua própria posição.
Já sabemos que nosso planeta Terra é um grão de areia no espaço. Pensemos na galáxia em que vivemos, composta de bilhões de mundos… O que é a Terra? É uma mísera partícula de pó neste Infinito… E nós, somos o quê? Micro-organismos dentro dessa partícula… E aí? O que conseguiríamos com essas reflexões? MUDAR, é claro, e isso obviamente produziria uma transformação das impressões que se relacionam com a lisonja, com a adulação, com o louvor, e não reagiríamos, como resultado, na forma de orgulho, não é verdade?
Tanto mais refletimos nisso, veremos mais e mais a necessidade de uma transformação completa das impressões…
Tudo que vemos no externo é interior!
Logo, se não trabalhamos sobre o interior, iremos pelo caminho do erro, porque não modificaríamos então nossa vida. Se quisermos ser distintos necessitamos nos transformar integralmente, e se quisermos nos transformar, devemos começar por transformar as impressões.
AÍ ESTÁ A CHAVE PARA A TRANSMUTAÇÃO RADICAL DO INDIVÍDUO!
Na própria Transmutação Sexual há transformação das impressões. Transformando as impressões animais, bestiais, em elementos de devoção, então surge em nós a transformação sexual: a Transmutação.
Creio que vocês me compreenderam. Por hoje chegaremos até esta parte de nosso discurso.
Espero que os que leiam este texto tenham a amabilidade de analisá-lo, de compreendê-lo!!!

Transcrição de Conferência de Samael Aun Weor

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A Concentração e a Meditação




A Concentração é básica e fundamental para todas as práticas que são dadas pelo Mestre Samael. Nenhuma prática dá resultado quando nossa mente voa por todas as partes. Que acontece? Nós a estamos fazendo mecanicamente. A concentração e a imaginação devem trabalhar de acordo. De modo que, pois, a concentração a ocupamos para tudo. Então, necessitamos educar o corpo físico e a mente para isso.
Por exemplo, vocês querem ir a uma Pirâmide, a um templo, ou para se entrevistar com um Mestre. Concentram-se e, ao adormecer, vão diretamente lá onde estão concentrados. Vão diretamente, não se detêm em nenhuma parte.
Essa é a maneira mais rápida da informação. É essa! Para investigar qualquer coisa, concentre-se e já está investigando o que se necessita; então temos que dar a essa prática a importância que tem. Não devemos deixá-la para amanhã, senão começar duma vez uma disciplina, para nos poder educar para a concentração. Porque, vejam, para a meditação necessitamos concentrar-nos primeiro, que haja um só pensamento.
Então, de repente lhe aparece outro pensamento..., a dualidade. Então se descartam juntos e se entra para a meditação. Para a dualidade se busca a síntese ou o oposto. A síntese e se descarta. Então, a mente fica em branco.
Então, para a meditação necessita-se também da concentração. Necessitamos é educação. E, ponham muito cuidado, qualquer um de vocês que comece verdadeiramente a praticar, a fazer as práticas que são dadas pelo Mestre Samael, com concentração, dedicação no que se está fazendo, triunfa!
A prática mais fácil para chegar a meditação, ou seja, à quietude e ao silêncio da mente, são os Koans: “ Se chocamos as duas palmas das mãos, produz-se um som. Sim? Que som está produzindo esta sozinha? (Com uma só mão?) Se alguém o sente que o diga. Alguém sente esse som?  Não!
Bem, faz-se uma, duas ou três vezes para escutar esse som que é produzido pelas palmas das mãos ao se chocá-las; e se faz uma ou duas vezes, tratando de escutar... E adormeça-se, tratando de escutar esse som que é produzido por uma só palma da mão. Temos que dormir, porque a meditação é acompanhada de sono. Se não há sono, não há meditação, porque há distração. Quando se libera a essência pela primeira vez e entra no mundo causal, há uma grande festa, todas as grandes hierarquias gritam em coro: “Que se faça um Turya!” Turya é consciência contínua. Aprender a estar consciente, para se mover com essa essência consciente. Isso é despertar a consciência à essência. Chama-se Turya. Uma essência consciente é um Deus capaz de investigar tudo o que queira. É um Deus!
 Vai se aumentando por graus; à medida que se pratique, vai aumentando mais, e mais e mais a consciência.
Outro Koan: Sabemos que todas as coisas podem se reduzir a unidade. Tudo pode se reduzir à unidade. A que se reduz a unidade?” É um problema para a mente que não se encontra resposta. Isso é um Koan.  
Outro Koan: Que faria você ao aparecer instantaneamente numa árvore muito gigante, agarrado, numa corda, sustentado lá com os dentes, atados os pés e as mãos. Que faria você para não morrer? Se gritar, se mata. E é para não se matar. Que faria você nesses momentos? Se falar, se soltar, pois se matou! Se se solta... Porém não é para se matar! O problema é esse.Até aqui foi extraído do livro A Águia Rebelde (V.M. Rabolu)


A Ciência da Meditação é uma ciência muito antiga, pode-se dizer que poucos tiveram o privilégio de conhecê-la, mas sempre esteve ao alcance de todos, porém nem sempre deram importância para a melhor forma de se descobrir a verdade.
Não ter nenhum pensamento vem a ser muito útil para comprovar a verdade.Meditar é não pensar em nada, é conseguir colocar a mente em branco.Por isso falamos sempre da necessidade de eliminarmos o Ego para que possamos despertar a consciência, sermos mais objetivos, pois quanto mais eliminamos nossos defeitos mais dominamos nossa mente.
Com a Meditação a Essência se libera dos corpos inferiores: Vital, Físico, Astral e Mental, e entra nos Mundos Superiores.
A Verdade não pode ser explicada pelas palavras, tem que ser experimentada.A Meditação serve para dá força ao trabalho íntimoAlimento da Alma, ajuda no despertar da consciênciapois já sabemos que só a Morte do Ego é que realmente desperta a Consciência. Mas se há uma conciliação de Morte do Ego e Meditação, então, pode-se dizer que há um despertar de Consciência direta e maravilhosa.
A Meditação é uma experiência direta, onde se comprova a Verdade e jamais se esqueceSó com a Meditação se experimenta TAO, o Vazio Iluminador, o Absoluto.

domingo, 2 de maio de 2010

Os Sete Centros da Máquina Humana




Os sete centros da máquina humana

Nesta lição veremos algo sobre os sete centros que controlam a máquina humana.
Este tema é simples porém importantíssimo, e compreendê-lo é fundamental para entender os temas que virão e, principalmente, para colocar em prática as técnicas de autoconhecimento e mudança interior.

É bom também ter em conta que este tema não tem relação alguma com os sete chacras principais do ser humano, pois os chacras são algo totalmente distinto dos centros que tratamos nesta lição.

Nosso corpo possui determinados centros de controle que são responsáveis por exercer determinadas funções físicas e psicológicas.
São sete os centros que controlam a máquina humana, sendo dois centros superiores e cinco inferiores.

Os dois centros superiores, que são o emocional superior e o mental superior, estão como “desconectados” do ser humano comum e corrente, fato devido à nossa condição psicológica e espiritual tão limitada.
O ser humano tem espantosas possibilidades de desenvolvimento interior, a ponto de conseguir ter uma ordem perfeita dentro de si, com todos os cinco centros perfeitamente equilibrados e harmoniosamente “conectados” aos outros dois centros superiores.
Uma criatura assim tem total domínio sobre si mesma, é senhor de seus processos psicológicos e de suas emoções.

Os cinco centros inferiores todos os seres humanos os possuem, pois são indispensáveis à nossa existência.
Cada centro trabalha com o tipo de energia que lhe corresponde e o uso excessivo, que na verdade podemos chamar de abuso, de qualquer um dos centros esgota uma pessoa, podendo mesmo levá-la a um colapso de suas funções, o que modernamente é chamado de stress.

Estes centros são os seguintes:

  • Centro intelectual: localizado no cérebro este centro trabalha com a energia mental, e é responsável pelos processos do raciocínio e do pensar. Quando uma pessoa, por exemplo, está estudando ou raciocinando para resolver um problema, está utilizando energia do centro intelectual. Um pensamento, uma lembrança, uma fantasia, está roubando energia do centro sexual. Por isto está desquilibrado. Isto é o que se considera ABUSO SEXUAL, por este centro.

  • Centro motor: localizado na parte superior da coluna vertebral (base do crânio), este centro controla os movimentos que fazemos. Por isso uma lesão na coluna pode comprometer seriamente o controle dos movimentos do corpo. Este centro também é inferior porque aqui se processam os hábitos mecânicos, costumes, esporte profissionais e esportes competitivos, bem como, toda prática de esportes em geral. Desta maneira se está roubando energia do centro sexual. é preciso passar do "MOVIMENTO MECÂNICO" ao "MOVIMENTO CONSCIENTE". Por este roubo de energia ao centro sexual, se dá o ABUSO SEXUAL neste centro.

  • Centro emocional: é um único centro de controle que porém é formado por dois pontos que se localizam um no coração e outro no plexo solar (região do umbigo), e este centro trabalha com a energia emocional.
    Talvez você já tenha percebido que diante de certos acontecimentos em nossa vida, às vezes sentimos uma sensação esquisita no coração ou um certo “frio na barriga”. Este centro também é inferior porque os diferentes processos que se dão neste centro, como: paixões, desejos, emoções provocadas POR QUALQUER TIPO DE ESPORTE, seja através da TELEVISÂO ou "AO VIVO",medo ira,gula ou qualquer tipo de energia negativa (apegos, sentimentos,afetos, etc...) estão roubando energia do centro sexual. Por isto está desquilibrado. Isto é o que se considera ABUSO SEXUAL, por este centro.
    Repare que essas sensações são perceptíveis justamente nos pontos que formam o centro emocional.

  • Centro instintivo: este centro está localizado na base da coluna vertebral, e controla os instintos naturais do ser humano como o instinto de sobrevivência, instinto materno, instinto sexual, etc. O instinto sexual não é mau, o prejudicial é que este instinto, atualmente, encontra-se desviado e o ego o está usando para satisfazer-se através dos cinco sentidos. Quando o instinto sexual está se processando desta maneira, está roubando energia do centro sexual e todo este processo provoca impotência sexual,porque isto é ABUSO SEXUAL.

  • Centro sexual: localizado nos órgãos sexuais trabalha com a energia sexual, que é a energia mais poderosa de todas. Como fica, então, este centro, com todo este abuso que está se dando através dos outros quatro centros? Está debilitado, esgotado.

O pensamento (centro intelectual) aparentemente é muito rápido, porém, infelizmente, é muito lento. Você vai dirigindo um carro, por exemplo, e de repente, num momento de perigo, ficam analisando se devem fazer isto ou aquilo, avançar, ir devagar ou retroceder, ou virar para direita ou virar para esquerda, pois vai bater e sofrer um desastre.
O centro motor é muito mais rápido. Quando vamos dirigindo, não temos muito tempo para pensar; agimos, e velozmente, já saímos do problema. Porém, se nesse momento o pensamento  nos confunde, pois bateríamos. Quantas vezes vamos dirigindo e acontece que num momento dado, ficamos indecisos, se é para direita, se é para esquerda e, enquanto isso, um fracasso. De maneira que o centro do pensamento é muito lento; mais rápido é o centro do movimento, o centro motor.
O centro emocional é muito rápido, em segundos sentimos uma emoção negativa ou positiva no coração ou um frio na barriga diante de certa situação.
O centro instintivo também é muito rápido,  porém mais rápido de todos é o sexual.
Infelizmente devido aos nossos já conhecidos defeitos psicológicos, também chamados de ego, estes centros não trabalham corretamente, o que causa o mau funcionamento físico e psicológico da máquina humana.
Isso como conseqüência traz enfermidades de todo tipo.
O ego atua nestes centros a cada instante, abusando da energia destes centros, desgastando e controlando a máquina humana.

O mais incrível de tudo é que ninguém sequer suspeita do que está ocorrendo em si mesmo, em seu próprio mundo interior, físico e psicológico. Apenas sofre as consequências sem saber as causas.
Mas a partir de agora isso começa a mudar.

Como podemos comprovar a atuação dos defeitos psicológicos em nós?
Existe em nós um sentido que está atrofiado pelo desuso. Trata se da Auto-observação.
Com esse sentido podemos perceber a atuação dos defeitos psicológicos em cada centro e, percebendo isto, podemos eliminá-los através do que chamamos morte psicológica, também conhecida como morte mística ou ainda morrer psicológico.

Os temas da Auto-observação e da Morte psicológica serão explicados em detalhes nas próximas lições do curso, e são imprescindíveis para o auto-conhecimento e a mudança interior.

Os dois centros superiores não são usados pelo ego. Eles estão desconectados. O Centro Emocional Superior e o Intelectual Superior só são usados quando os 5 centros inferiores estão em equilíbrio, cada um trabalhando com a sua enérgia, com esse equilíbrio, eles vão se conectando.
Cada centro inferior tem um capital cósmico de enérgia (hidrogenio) para ser gasto. Isto de cada centro roubar energia do outro centro causa danos aos mesmos.
Quando se abusa de um centro inferior, ele se debilita, provocando falta de energia, que por sua vez rouba energia do centro sexual. O centro sexual, que por sua vez, estando debilitado por falta de energia, que fora roubado pelos centros inferiores, começa a roubar energia dos mesmos.
Quando se gasta as energias de forma desnecessária a consciência é prejudicada. Devemos mudar de centro sempre que necessário.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Cárdias

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O Cárdias
O CÁRDIAS É O CENTRO MAGNÉTICO DO CORACÃO.
Este
Centro se acha maravilhosamente descrito nos versículos 22 a 27 do SHATCHAKRA
NIRUPANA. Vejamos: “O lótus do coração é da cor da flor BANADURA e em suas doze
pétalas estão as letras KA THA, com Bindhu sobre elas, de cor vermelhão. No
pericarpo está o hexagonal Vayu Mandala de cor esfumaçada e, em cima, o Suryva
Mandala com o Trikona, que reluz como se estivesse dez milhões de fulgurantes
raios em seu interior. Sobre ele está o Vayu Bija, da cor da fumaça, sentado em
um antílope negro, com quatro braços e empunhando o acicate (ANGKUSHA)”. “No
regaço do Vayu Bija está Isha, o de três olhos. Como Hangsa (Hangsabha),
estende os braços com gesto de outorgar dons e desvanecer o temor. No pericarpo
deste lótus e sentada num lótus está Shakti Kaline. Tem quatro braços e trás o
laço corrediço (Pasha), a caveira (Kapala) e faz os sinais de outorgar dons e
desvanecer o temor. É de cor dourada, com vestimentas amarelas, adornadas com
toda classe de jóias e uma grinalda de ossos. Seu coração está suavizado com
néctar. No meio do Trikoma está Shiva na figura de Vana-Linga com a Meia Lua e
Bindu em sua cabeça. É da cor de ouro. Seu olhar é jubiloso e denota impetuoso
desejo. Debaixo dele está Hangsa, semelhante a um JIVATMA. É como a tranqüila
chama de uma lâmpada. Debaixo do príncipio deste lótus está o lótus vermelho de
OITO PÉTALAS COM A CABEÇA  VOLTADA PARA
CIMA”.
“Neste
lótus vermelho está a árvore Kalpa, o enjoado altar com toalha e adornado com
bandeiras. É o lugar do culto mental”.
A
descrição indostânica deste chacra é maravilhosa. Menciona-se o número de
pétalas, o princípio do ar (vayu), Shiva, a força sexual com seu lingam e a
meia lua, etc. Assinalando o coração como o ALTAR DO CULTO MENTAL, o centro
maravilhoso da meditação. Sobre o transcrito parágrafo indostânico, podem ser
escritos muitos volumes.
O
CÁRDIAS é o centro magnético relacionado com as viagens astrais. Quem quiser
conquistar o poder de SAIR EM CORPO ASTRAL á VONTADE deve MUDAR, TOTALMENTE, SEU
TIPO DE VIBRAÇÃO. ISTO só é possível, desenvolvendo o CÁRDIAS.
A
saída em astral é bem mais EMOTIVA E SENTIMENTAL. O frio intelecto nada tem a
ver com as SAÍDAS EM CORPO ASTRAL. O cérebro é LUNAR. O coração é SOLAR.
Para
sair à vontade em corpo astral, necessita-se da EMOÇÂO SUPERIOR. Certo tipo de
EMOTIVIDADE e SENTIMENTO, uma SUPERSENSIBILIDADE muito especial e sono
combinado com a meditação. Estas qualidades somente são adquiridas com o
desenvolvimento do CÁRDIAS.
O
SHIVA SAMHITA, falando0 sobre o CÀRDIAS, diz; “ O iogue adquire imensos
conhecimentos; conhece o passado, o presente e o porvir; tem clariaudiência e clarividência;
e pode ir pelos ares para onde lhe agrade. Vê os ADEPTOS e as DEUSAS IOGUES;
obtém a faculdade chamada KHECHARI e vence as criaturas que se movem no ar”.
“Quem medite, diariamente, sobre o culto BANALINGA, indubitavelmente, logrará
as psíquicas faculdades chamadas KHECHARI (MOVER_SE PELOS ARES EM CORPO ASTRAL,
OU ADQUIRIR, TAMBÉM, O PODER DE PÔR O CORPO EM ESTADO DE JINAS) e BHUCHARI (IR,
À VONTADE, POR TODOS OS ÂMBITOS DO MUNDO)”.

                                                           PRÁTICA
O devoto deve CONCENTRAR-SE em seu coração, imaginando que ali há raios e
trovões; nuvens que voam, perdendo-se no ocaso, impulsionadas por fortes
furacões. Imagine  muitas águias voando
por esse espaço infinito que está dentro, muito dentro do seu coração. Imagine
os bosques profundos da natureza, cheios de sol e de vida; o canto dos pássaros
e o silvo doce e aprazível dos GRILOS do bosque. Adormeça, imaginando tudo
isto. Imagine, agora que no bosque há um trono de ouro, onde está sentada a
DEUSA KAKINE, uma mulher muito divina. Adormeça, meditando em tudo isto,
IMAGINANDO tudo isto. Pratique uma hora diária; e se praticar duas, três ou
mais horas diárias, tanto melhor. Pode praticar sentado num cômodo sofá, ou
deitado no solo, ou em sua cama, com os braços e as pernas abertas para a
direita e para a esquerda, na forma da estrala de cinco pontas. O sono deve ser
combinado com a meditação. Deve haver muitíssima paciência. Com paciência infinita
são alcançadas estas maravilhosas faculdades do CÁRDIAS. Os poderes não
conseguidos brincando; tudo custa. Nada nos é dado de presente.